OFEREÇO ÀS ÁGUAS
de
Ofereço às abruptas águas
Que correm por entre fráguas
Nesse vale entre montanhas
A minha eterna poesia
Que crio dia após dia
Quando a dor fere as entranhas
E a poesia a nascer
De manhã, no alvorecer
Traz paz e fascinação
Dos versos que ao mundo deito
Nascidos deste meu peito
Vão lágrimas de solidão!
21.08.2009
COM CARINHO VOAREI
de
Maria Zélia Gomes
Com carinho voarei
Com as asas que ganhei
Da minha fada madrinha
Em sonhos me apareceu
E num dois sonhos me deu
Uma mágica varinha
Com a varinha na mão
Escrevi versos com emoção
Nascendo minha poesia
A fada que me fadou
A varinha me levou
Foi sonho … de fantasia!
07.08.2009
IREI VER O MAR
Hoje vou ver
O “meu” mar
E à noite o luar
Irá ser bem
Mais brilhante
Porque o sol
A brilhar
À lua vai
Emprestar
Um luzir tão
Fascinante!
07.08.2009
MEU MAR SOLIDÃO
de
Maria Zélia Gomes
É neste mar de saudade
Neste meu mar solidão …
Que silencio a vontade
Num clima de ansiedade
P’ra viver uma paixão …
E a saudade que m’embala
Que minha alma não cala
Nem sufoca um coração …
Vai vivendo neste espaço
Onde o viver é escasso
No meu mar de solidão!
17.09.2007
DISTÂNCIAS
de
Maria Zélia Gomes
São distâncias
Medidas por compasso
As mesmas que se unem
Por um traço
E nos levam para sempre
Ao Paraíso …
São distâncias
Que a vida construiu
As mesmas que a “sorte”
Desuniu …
Mas que sempre reconstrói
Se for preciso!
31.03.2008
PARA EXISTIR POESIA
de
Maria Zélia Gomes
Para existir poesia
Eu peço no dia a dia
À musa … inspiração
E a rima vem de mansinho
Iluminar meu cantinho …
Brotam versos de emoção
Rima solta versos certos
Meus olhos ficam despertos
Vendo o dia escurecer
Vem a noite com luar
Meus versos vão coroar
Poesia … de bem querer!
13.08.2009
DEITEI FORA A SOLIDÃO
de
Maria Zélia Gomes
Deitei fora a solidão
Que morou no coração
Durante um bom par de anos
Agora … quero viver
Querer sorrir, não sofrer …
Não quero mais desenganos!
16.08.2009
NA POESIA QUE ESCREVO
de
Maria Zélia Gomes
Na poesia
Que escrevo
Muitas vezes
Me atrevo
A saudade
Desdenhar
Ela que é
Vingativa
Pra me tornar
Depressiva
Já nem me
Deixa sonhar!
18.08.2009
PARA QUE NÃO TENHA FIM
de
Maria Zélia Gomes
Para que não tenha fim
A poesia risonha
Está a parecer pra mim
Que nesta vida ruim
Ainda há quem bem sonha
Sonhas tu e sonho eu
Sonhos que nascem no céu
Jamais serão realidade
Meus sonhos são de luar
Que se desfazem no mar
Para afogar a saudade!
18.08.2009
A ÁGUA DA FONTE
de
Maria Zélia Gomes
Bebo a água da fonte
Que corre daquele monte
Leve, pura, transparente
Ela é tão cristalina
Que até a densa neblina
A beija constantemente
A água em sua pureza
Abençoa a Natureza
Criada por Deus… Senhor
O sol Lá no horizonte
Aquece a água da fonte
Que nos brinde com amor!
29.02.2008
NOITE FRIA …
de
Maria Zélia Gomes
Carrego o peso
Desta madrugada …
Na noite fria
E enluarada …
Da minha triste
Vida tão sombria …
Chega a manhã
E a minha vida …
Toda ela uma
Vida sentida …
Que a minha dura
Sina … denuncia!
21.09.2006
