O CADERNO DE POESIAS
de
Maria Zélia Gomes
Tenho um caderno onde escrevo
Melodias p’ra sonhar …
Para as ouvir … só me atrevo …
A cantá-las … para o mar …
O mar azul vai escutando
Estas simples melodias …
Ondas se vão espraiando
Na espuma … se deleitando …
Só que não sei até quando …
No meu caderno … sonhando …
Vou escrever … poesias!
19.01.2007
sábado, 30 de junho de 2012
BEIJO NA NOITE
BEIJO NA NOITE
de
Maria Zélia Gomes
Beijo a noite e a madrugada
Beijo o raiar da alvorada
Num misto de amor … carinho
Beijo o tempo e a tempestade
A solidão e a saudade
A todos bem de mansinho
Beijo a noite … beijo o dia
Beijo o amor em Poesia
Beijo a luz do meu caminho
Eu beijo … o alto céu
Beijo esse beijo que é teu
De mansinho … com carinho!
21.08.1991
Beijo o raiar da alvorada
Num misto de amor … carinho
Beijo o tempo e a tempestade
A solidão e a saudade
A todos bem de mansinho
Beijo a noite … beijo o dia
Beijo o amor em Poesia
Beijo a luz do meu caminho
Eu beijo … o alto céu
Beijo esse beijo que é teu
De mansinho … com carinho!
21.08.1991
O AMOR NUNCA SE IMPLORA
O AMOR NUNCA SE IMPLORA
de
Maria Zélia Gomes
O amor nunca se implora …
O amor nunca se implora …
Se ele se quer ir embora
Nem sequer o vou deter …
Nem sequer o vou deter …
Que não perca a carruagem
Que faça boa viagem …
Já nada me faz sofrer!
Cansei-me de implorar
Muitas lágrimas chorar
Por alguém que não me amou …
Já não volto a implorar
Já nem sequer vou chorar …
Pois o que era … passou!
22.02.2008
22.02.2008
ESTRANHO AMOR
ESTRANHO AMOR
de
Maria Zélia Gomes
Estranho amor que
Em meu peito mora
Estou há tempo
A mandá-lo embora
E ele teima em
Me fazer sofrer …
É de um amor que
Nunca esqueci
Um desamor que
Em tempos vivi …
Não mais recordações
Quero viver!
20.06.2009
de
Maria Zélia Gomes
Estranho amor que
Em meu peito mora
Estou há tempo
A mandá-lo embora
E ele teima em
Me fazer sofrer …
É de um amor que
Nunca esqueci
Um desamor que
Em tempos vivi …
Não mais recordações
Quero viver!
20.06.2009
ESTE MEU DIA
ESTE MEU DIA
de
Maria Zélia Gomes
Vou ver o azul do meu mar
Com o verde misturado
Alva espuma a esbranquiçar
No areal … alagado …
Com o verde misturado
Alva espuma a esbranquiçar
No areal … alagado …
Vou ver o céu pintalgado
De miríades de estrelas
E o luar enfeitiçado
Fica louco só de vê-las
De miríades de estrelas
E o luar enfeitiçado
Fica louco só de vê-las
Vou ver o mar, ver o céu
Ver tudo o que Deus me deu
Rodear-me de magia
E quando a noite chegar
Aos pés de Cristo rezar
Agradecer este meu dia!
04.08.2009
ESTE AMOR QUE ME PRENDEU
de
Maria Zélia Gomes
Este amor que
Me prendeu
Que foi talhado
No céu …
Pelas Mãos
Do Redentor …
É um amor …
Só carinho …
E vou orando
Baixinho …
Dando Graças
Ao Senhor!
20.12.2006
sexta-feira, 29 de junho de 2012
BOCA DE VELUDO
BOCA DE VELUDO
de
Maria Zélia Gomes
Percorro suavemente
Tua boca de veludo
E sinto bem fugazmente
O beijo que docemente
Torna o meu coração mudo
E no calor desse beijo
Que a boca prometeu …
Nasce forte o meu desejo
De tudo o que antevejo
E do amor que Deus me deu!
01.09.2005
BORBOLETA
BORBOLETA
de
Maria Zélia Gomes
Que bela é a borboleta
Que paira naquele jardim
As asas de cor violeta
Vão do azul ao carmim …
Vai poisando em cada flor
E a todas vai beijando
É de amante, o fulgor
Se o amor está amando!
E a borboleta airosa
Que poisou naquela rosa
Entre flores de várias cores …
Tem a vida limitada …
E a sua hora marcada …
Dura mais que alguns amores!
02.02.2006
BOM DIA SOL DA MANHÃ
BOM DIA SOL DA MANHÃ
de
Maria Zélia Gomes
Bom dia sol da manhã
Que bom foi meu acordar
E sei que o meu afã
Vai neste dia … ajudar
Vai ajudar-me a viver
Pois é esse o meu querer …
Vou neste dia … vencer
Como mãe … como mulher …
Oh sol do entardecer
Se a lua adormecer
Cobre-se a noite de breu
Silêncio … é madrugada
Mas o sol … na alvorada
Vai iluminando o céu!
29.05.2008
BEIJOS DE MAGIA
de
Maria Zélia Gomes
Foi-se o sol, chegou a lua
À rua que é minha e tua
E tem odor Outonal
No céu já brilham estrelas
Que, com umas piscadelas
Se tornam inda mais belas
Como raios de cristal
Deixou o sol de brilhar
Veio porém o luar
E com ele a fantasia
Amantes … enamorados
Sob a lua … apaixonados
Por ela … enfeitiçados
Trocam beijos … de magia!
09.10.2006
BECO SEM SAÍDA
BECO SEM SAÍDA
de
Maria Zélia Gomes
Ah … maldita
Saudade louca
Que põe
Esgares em
Minha boca
Me deixa
Triste …
Dolente …
Que transforma
A minha vida
Sofrida …
Nesta tristeza
Inclemente …
Tristeza …
Cuja certeza
É sentir que
Esta vida
Está …
Num beco …
Sem saída!
08.06.2006
DANÇAM AS HORAS
DANÇAM AS HORAS
de
Maria Zélia Gomes
Dançam as horas no tempo
Como flâmulas ao vento
Como dança a alegria
E o tempo que vai passando
Na vida, me vai deixando
Tempo para a Poesia …
Vão essas horas dançando
Alegres … rodopiando …
Com música … divinal …
Vai se a dança nos passos
Com o amor nos abraços
Desta vida … intemporal!
26.01.2007
ATÉ A VIDA ACABAR
ATÉ A VIDA ACABAR
de
Maria Zélia Gomes
Até a vida acabar
Há que dar espaço ao sonhar
Há que dar vida ao viver
Até ao romper do dia
Não se “apague” a poesia
Do meu gosto de querer
Enquanto a vida fluir
Haja no rosto o sorrir
E nos corações amor
Se a alegria acabar
Deixaremos de sonhar
A vida … perde fulgor!
10.07.2009
quinta-feira, 28 de junho de 2012
RESTA SOMENTE UM SORRISO
RESTA SOMENTE UM SORRISO
de
Maria Zélia Gomes
Resta somente um sorriso
Nesta face escoriada
Na paisagem destroçada
Áspera como granito
Resta o silêncio sombrio
Um eco na escuridão
No esboroar da razão
Existe apenas … vazio
Em murmúrios de paixão!
28.10.2006
LUA FEITICEIRA
LUA FEITICEIRA
de
Maria Zélia Gomes
Olho ao longe uma imagem
Perdida em louca paisagem
Onde sopra o vento norte
Na terra do “nunca mais”
Há imagens … irreais
Que dão ao vento outra sorte
Há cores fortes … gritantes
Densas … fartas e errantes
Que emanam da paisagem
E a lua … feiticeira
Brilha no céu sem fronteira
Neste mundo … de passagem!
05.03.2007
MAGIA DE AMOR
MAGIA DE AMOR
de
Maria Zélia Gomes
Manda-me o vento
E a tempestade …
Leva o lamento
Afasta a saudade …
Traz o encanto
Da Poesia …
Num terno abraço
De nostalgia …
E se achares que
A vida breve
Se torna leve
Com alegria
Manda-me a brisa
No teu olhar
Com a magia
Do teu amar!
08.07.2006
terça-feira, 26 de junho de 2012
BAILADO DA CHUVA
BAILADO DA CHUVA
de
Maria Zélia Gomes
Chuva na rua e … em mim
Uma chuva grossa … forte
É esta chuva … ruim
Que parece não ter fim
Que me faz perder o norte
Chove na tarde cinzenta
Num contínua cadência
É uma chuva que atormenta
Que ao cair se lamenta
Criando em mim … demência …
Chove forte … sem cessar
Esta chuva … irritante
Eu fico aqui a olhar
Vendo a chuva a dançar
Num bailado … inconstante!
31.01.2007
ABRE O TEU CORAÇÃO
ABRE O TEU CORAÇÃO
de
Maria Zélia Gomes
Abre o teu coração
E dá vida à afeição
Latente dentro em teu peito
Cala de vez a amargura
Fecha a porta à loucura
Desse coração .., desfeito
Abre a alma e o coração
Esquece a desilusão
E dos olhos, seca o pranto
Coração e alma … a sós
Passa o silêncio na voz
Desse amor que amas tanto!
20.06.2007
A COR DOS MEUS OLHOS
A COR DOS MEUS OLHOS
de
Maria Zélia Gomes
Meus olhos são cor do mar
Quando estão em sossego
São como o sol a raiar
Quando a manhã vem espreitar
Causando … desassossego …
Meus olhos são de metal
Cinzentos … se bem zangados
Ferem tal como um punhal
Irisam como um cristal
Ferozes … bem irritados …
Roubam por vezes a cor
Ao azul do céu brilhante
Encantam com seu fervor
Brilham com muito fulgor
Com um “amor” cintilante!
13.12.2004
VESTI-ME DE NEVOEIRO
VESTI-ME DE NEVOEIRO
de
Maria Zélia Gomes
Vesti-me de nevoeiro
Neste dia soalheiro
Em que o sol não aquece
Está minha alma triste
A tristeza ainda insiste
E diz que nada esquece
Eis porque a minha dor
Já só sente desamor
E o luto por inteiro
Estou triste... a chorar
Como noite sem luar! …
Vesti-me de nevoeiro!
02.02.2011
segunda-feira, 25 de junho de 2012
MUDAM-SE OS TEMPOS
MUDAM-SE OS TEMPOS
de
Maria Zélia Gomes
Muda o tempo com as estações
Vai o Verão vem o Outono
Em todos os corações
Já vão morrendo emoções
Fica tudo ao “abandono”
Vem o frio, a dura neve
Por aqui ninguém se atreve
Ir à rua passear
Fica -se em casa, em sossego
Num “morninho” aconchego
Que o tempo está a mudar
Muda o ano mas não o tempo
Que o frio está pra durar
Janeiro, Fevereiro com vento
Até chuva, contratempo
Que Março está a chegar
Com Março, vem Primavera
Já todos estamos à espera
Dos dias de sol “fraquinho”
Vem entretanto Abril
O tal mês das águas mil
Que empapam o caminho
Maio é o mês das flores
Fica o ar cheio de odores
E os dias a crescer
O Junho vem e o Verão
Está aí … pois então
Há calor pra agradecer
Com a mudança do tempo
Com sol, a chuva e o vento
Vai o calor, vem o frio
O tempo sempre a passar
O coração … a mudar …
E a vida … cai no vazio!
06.09.2009
NÃO BUSQUES A MADRUGADA
NÃO BUSQUES A MADRUGADA
de
Maria Zélia Gomes
Não busques a madrugada
Nas orlas da alvorada
Quando o astro-rei nascer
Procura no firmamento
A voz sonora do vento
E espera ele aparecer
Procura o entardecer
Se no horizonte estiver
Um bonito pôr do sol
Não esqueças de pedir
Antes de o sol ir dormir
Réstias desse arrebol!
04.07.2006
NADA MELHOR QUE VER O AMOR
NADA MELHOR QUE VER O AMOR
de
Maria Zélia Gomes
Nada melhor que ver o sol raiar
Conseguir ver o seu iluminar
Abrir os braços ao amanhecer …
Nada melhor que esperar o amor
Ver o feitiço que há em cada flor
Nada melhor que ver o amor … nascer!
28.10.2007
POE LENHA NESSA FOGUEIRA
PÕE LENHA NESSA FOGUEIRA
de
Maria Zélia Gomes
Põe lenha nessa fogueira
Vai também pra brincadeira
Ninguém deixe de saltar
Dos Santos, Junho ´´e o mês
Salte um de cada vez
Vê lá, não te vás queimar
E enquanto fores saltando
A teu Santo vai orando
Pra um milagre fazer
Pede saúde e dinheiro
Amor e um bom parceiro
Que ele te queira pra mulher!
25.06.2012
sexta-feira, 22 de junho de 2012
SELECÇÃO DE TODOS NÓS
de
Maria Zélia Gomes
A Selecção Portuguesa
Selecção com nossa voz
É força da Natureza
Luta com Fé e destreza
Orgulho de todos nós
Portugal vai apoiando
A Selecção Portuguesa
Bandeiras no ar … leveza
Cachecóis na “natureza”
Portugal … engalanando
E a Selecção vai jogando
Honrando o meu Portugal
Os jogos se vão ganhando
Bolas … golos, vão chegando
Ouço o Hino Nacional!
junho/2012
SECOU-SE O PRANTO
SECOU-SE O PRANTO
de
Maria Zélia Gomes
Secou-se o pranto … hoje não sei chorar
Quantas vezes … rolou do meu olhar
E encontrou silêncio a sofrer …
Na minha vida … existe a solidão
Habita a saudade … o coração …
Não se esqueceu o pranto .. de esquecer!
23.04.2007
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