A CIGARRA E A FORMIGA
de
Maria Zélia Gomes
D. Cigarra cantora
Pelo dia cantarolava
Enquanto, trabalhadora
A formiga … laborava …
Era Verão e a cigarra
Passava o dia na farra
Gozava a vida sadia …
D. Formiga cansada
Em correria apressada
Em todo o dia corria …
Guardava grão que encontrava
Por onde quer que passasse
P’ra meter no armazém …
Tudo ela armazenava
Sem que a cigarra cuidasse
De o mesmo fazer também …
Veio o frio inclemente
Com o Inverno finalmente
Pôs a cigarra a sofrer …
A pobre da cigarrinha
Nada tem lá na cozinha
Para a sua fome entreter!
Lembrou-se da formiguinha …
Foi à porta da vizinha
Batendo … e sem demora
Vem a boa da formiga:
“Cantaste? Dói-te a barriga?
Pois é … minha bela amiga …
Se cantaste … dança agora”!
15.11.2006
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