HOJE ... QUE O "ENTARDECER" ESTÁ CADA VEZ MAIS PRÓXIMO, QUERO DEIXAR AQUI EXPRESSO TODO O MEU SENTIR ... ATÉ QUE DEUS ASSIM O QUEIRA ... Não sou ingrata com o "mundo", pela vida que não vivi ... Agradeço a DEUS tudo aquilo que me deu, na vida que já vivi!
sexta-feira, 24 de junho de 2011
DIZ QUE GOSTAS DE MIM
DIZ QUE GOSTAS DE MIM
de
Maria Zélia Gomes
Diz-me sempre que me amas …
Se me amas realmente …
Sê como fogo em que as chamas …
Não se apagam facilmente …
Se me amas com fervor
Di-lo … não tenhas receio…
Pois se tenho de ti amor …
Com amor eu te permeio …
Mas se não gostas de mim …
Prefiro ouvir-to dizer …
É melhor ouvir, por fim …
Que já não gostas de mim …
Para eu parar de sofrer!
08.05.2004
DIA RISONHO
DIA RISONHO…
de
Maria Zélia Gomes
Pedi à minha estrelinha
Que me levasse ao céu …
E com imenso carinho …
Pegou em mim de mansinho …
Lançou sobre mim um véu …
Levou esta alma minha …
Subi ao céu no meu sonho
Com alvas asas voei …
E a estrelinha com ternura …
Com seu halo de candura …
Fez do sonho que sonhei …
O meu dia mais risonho!
23.03.2006
CONFESSO
CONFESSO
de
Maria Zélia Gomes
Confesso que te amo vida minha
E hoje que me acho tão sozinha
Sinto mais o peso da solidão
Não quero que tu saibas deste amor
Quero viver assim com esta dor
Não quero que tu sintas compaixão
Confesso o meu amor e desventura
Confesso este amor que é só loucura
Com a ajuda de Deus tenho a certeza
Vou te esquecer … acaba a tristeza!
23.10.2001
quinta-feira, 23 de junho de 2011
AVE SEM ASAS
AZUL SUAVE COR
AZUL SUAVE COR
de
Maria Zélia Gomes
No céu de nuvens coalhado
Eu peço só um bocado
Do azul … suave cor
E sinto ali mesmo ao lado
No horizonte ancorado
Um barco de muita “flor” …
Ergo os olhos ao espaço
E lá no céu há um traço
Desenhado a aguarelas
É parte …deste navio
Que se perde … no vazio
Pedindo abrigo às estrelas!
07.09.2006
BALANÇO GERAL
A AGONIA DO MAR
A AGONIA DO MAR
de
Maria Zélia Gomes
Ah… como é bela a tarde à beira mar
Quando o sol no ocaso se vai deitar
Deixando no horizonte o arrebol …
Sinto nascer em mim uma alegria …
Que vem e permanece noite e dia …
Deixada dentro de mim p’lo doce sol!
E lá no firmamento a luz do luar …
Vem com carinho na areia deitar …
E namorar com o mar tão palpitante …
As ondas deste mar de esplendor …
Vêm saudar o luar com seu amor …
E o mar fica na praia … agonizante!
30.05.2006
quarta-feira, 22 de junho de 2011
A GOTA DE ÁGUA
CICIANDO POESIA
REAPRENDER A VIVER
REAPRENDER A VIVER
de
Maria Zélia Gomes
Quero escrever não o sei
Dar a cor ao meu sentir
Depois do muito que errei
Dos sonhos que em vão sonhei
De novo volto a sorrir …
Quero escrever … quero rimar
Quero falar … prosear
Quero na vida entender
Porque hei-de sempre achar
Que a melhor forma de amar
É meus olhos eu fechar
Para voltar a sonhar
Reaprendendo … a viver!
01.11.2006
QUIS ESCREVER UM POEMA
QUIS ESCREVER UM POEMA
de
Maria Zélia Gomes
Quis escrever um poema
De amor e fraternidade
E se amor era o lema
Fraternidade era tema
Apenas nasceu … saudade …
Saudade fez recordar
A idade em que o Amar
Era doce sentimento
Quis escrever um poema
Deparou-se um dilema
Porque o amor, como tema
Partiu nas asas do vento!
13.02.2009
SINTO SAUDADE
SINTO SAUDADE
de
Maria Zélia Gomes
Sinto saudade …
Do carinho …
Do abraço …
Do teu beijo …
Teu desejo …
Do teu olhar
De ciúme …
Sinto saudade …
Da tua mão
De magia …
Das palavras …
Poesia …
Sem mágoa …
Sem um
Queixume …
Sinto saudade …
De te ter
À beira-mar …
Beijar-te
À luz do luar …
Deitada por
Sobre a areia …
Sinto saudade …
Do teu calor …
Teu afago …
E do ardor
Que não trago …
No coração e …
Alma cheia!
27.08.2006
SILÊNCIOS DO CORAÇÃO
sexta-feira, 10 de junho de 2011
DEIXA O SILÊNCIO FALAR
DEIXA O SILÊNCIO FALAR
de
Maria Zélia Gomes
Deixa o silêncio falar
Palavras de embalar
Como canto de menino
Palavras que o leve vento
Deixe voando no tempo
Cruzando o nosso destino
Que o silêncio vá falando
Como quem chora cantando
Versos de doce magia
Seja o silêncio a falar
Tudo o que quero escutar
Transformado em Poesia!
19/Agosto/2008
CAMINHEI NA LONGA ESTRADA
CAMINHEI PELA LONGA ESTRADA
de
Maria Zélia Gomes
Caminhei pela longa estrada
Ao encontro da ilusão …
E a ilusão de fachada
Era uma porta fechada
No altar do coração
Caminhei como quem vai
Na vida … quando se esvai
Um amor de sedução
Caminhei na longa estrada
Da vida? … não espero nada
Nem um sopro de ilusão!
12.06.2007
CALEI MEU GRITO
CALEI MEU GRITO!
de
Maria Zélia Gomes
Gritei ao vento que sopra:
Porque sopras tu assim?
“É a forma que encontro
Para chamar à razão
O homem, que tudo tendo,
Não deixa de ser ruim …”
Gritei à nuvem que chora:
Porque choras tu assim?
“Choro sempre que o mundo
No seu andar furibundo,
Não tem sequer um olhar,
Para o Alto, para mim …”
E, quando quis perguntar
À ave porque voava,
Lá no Céu … no Infinito …
Ela nem p’ra mim olhou …
Bateu as asas … voou …
Calei por fim o meu Grito!
02.11.2005
quinta-feira, 9 de junho de 2011
EU SOU
EU SOU
de
Maria Zélia Gomes
Eu sou a força do amor
Desse amor que me anima
Nuvem voando ao sabor
Do vento sobre a colina
Sou palavra do meu verso
Sou poema de ternura
Sou o verso e o reverso
Sou estrofe de candura
Sou verso de uma canção
De poemas para um fado
Que a garganta cantou
Sou acorde bem chorado
Sou o fado que encantou
Em trinados de emoção!
16.02.2006
EU QUERIA
terça-feira, 7 de junho de 2011
TU FOSTE O MEU PASSADO
TU FOSTE O MEU PASSADO
de
Maria Zélia Gomes
Tu foste o meu passado
Foste um ser idolatrado
Que já perdeu seu presente
Foste o meu sonho querido
Sonho por mim “resolvido”
Por o amor estar ausente
Foste um “poema” pra mim
E a conclusão chega enfim
Pois minhalma está “sarada”
Dos poemas que escrevi
Se muitos … foram por ti
Para mim … já não és nada!
01.02.2007
VARINAS DE LISBOA
VEJO
VEJO
de
Maria Zélia Gomes
Em teus olhos vejo o mar
Um azul cinza a brilhar
Com o astro rubro ao sol-pôr
Vejo colinas e céu
Vejo da noite a cor breu
Vejo sombras … desamor
Vejo cidades … caminhos
Destinos de mil carinhos
Perdidos na madrugada
No vazio da noite escura
Vejo uma vida insegura …
Do teu amor vejo … nada!
11.07.2009
segunda-feira, 6 de junho de 2011
ESTA NOITE TIVE UM SONHO
ESTA NOITE TIVE UM SONHO
de
Maria Zélia Gomes
Esta noite tive um sonho …
Que me deixou a pensar …
Sonhei que ganhava asas …
E como aves no Céu …
Por lá, também fui voar!
E, quando já fatigada
Exausta do meu voar …
Leda eu me empoleirava
E sobre uma nuvenzinha
Por ali fui me quedar!
Abri os olhos … chorei …
Fora um sonho, nada mais …
Fui à janela e olhei
E, nada mais vislumbrei,
A não ser as avezinhas
Sob as nuvens tão branquinhas,
Voando … tão ligeirinhas …
Com asas … bem iguaizinhas …
Às que em sonhos … eu ganhei!
15.12.2005
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