HOJE ... QUE O "ENTARDECER" ESTÁ CADA VEZ MAIS PRÓXIMO, QUERO DEIXAR AQUI EXPRESSO TODO O MEU SENTIR ... ATÉ QUE DEUS ASSIM O QUEIRA ... Não sou ingrata com o "mundo", pela vida que não vivi ... Agradeço a DEUS tudo aquilo que me deu, na vida que já vivi!
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
BARCO À DERIVA
BARCO À DERIVA
de
Maria Zélia Gomes
Sou esse barco à deriva…
No meu mar de ilusão …
Sou barco sem ter arrais …
Que já perdeu a razão …
Sou do mar … o teu farol
Do firmamento … o teu sol
Sou da nuvem … tua sombra
Do vento … sou teu alento
Desta vida desabrida …
Sou essa barca perdida …
Na hora da despedida!
22.04.2006
BASTA UM OLHAR
AVE SEM ASAS
ATROPELOS
ATROPELOS
de
Maria Zélia Gomes
Tanto sonho atropelado
Tanto olhar despedaçado
Tanta vida sem ternura
São tantos os atropelos
Que nem mil e um desvelos
Desfazem tanta loucura
Tanto amor decepado
No peito dilacerado
Onde existe o desamor
Tanta vida sem ter nome
Onde a alma sente a “fome”
Desse mal que a consome
Que dá pelo nome … amor!
18.08.2006
ASAS DO MEU VOAR
ASAS DO MEU VOAR
de
Maria Zélia Gomes
As asas do meu voar
São penas de enfeitar
Os meus sonhos de delírio
São asas da cor do vento
Pedaços de desalento
D’uma vida de martírio
Asas de choro sentido
D’um amor não esquecido
Que tanto me fez sofrer
Destas asas de magia
Componho minha poesia
Nos meus sonhos de mulher! 2.11.2002
ASSIM VAI A VIDA
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
A SAUDADE TEM COR
A COR DOS MEUS OLHOS
A COR DOS MEUS OLHOS
de
Maria Zélia Gomes
Meus olhos são cor do mar
Quando estão em sossego
São como o sol a raiar
Quando a manhã vem espreitar
Causando … desassossego …
Meus olhos são de metal
Cinzentos … se bem zangados
Ferem tal como um punhal
Irisam como um cristal
Ferozes … bem irritados …
Roubam por vezes a cor
Ao azul do céu brilhante
Encantam com seu fervor
Brilham com muito fulgor
Com um “amor” cintilante!
13.12.2004
A FALTA DO TEU ABRAÇO
A FALTA DO TEU ABRAÇO
de
Maria Zélia Gomes
A saudade vai levando
Minhalma vai despertando
Os ventos desta paixão
Solidão se aproximando
No coração se instalando
Por conta … da ilusão
Vai a vida caminhando
A brisa do meu mar brando
Traz tristeza e cansaço
A saudade apertando
A solidão … magoando
Na falta do teu abraço!
A COR DA MINHA DOR
sábado, 18 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
ALENTEJO
NÃO MORRI
NÃO MORRI
de
Maria Zélia Gomes
Não culpem o amor de me trair
E o coração de não me obedecer
Ver o "sol" fez minhalma sorrir
E o desejo de algo acontecer
Parece a noite nem sequer ter fim
O dia ... difícil de aparecer
Mas a luz que nasce dentro de mim
É a razão de eu querer reviver
Nas minhas veias o sangue a correr
No coração o fogo a palpitar
Na minha boca este beijo a crescer
E o silêncio ... a querer dizer
Eu não morri ... quero voltar a amar!
15.12.2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
Natal de todos para todos dos Espontâneos.wmv
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
A CHUVA
O SONHO DA ESTRELA
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
NO ALTAR DA MINHA MADRUGADA
NO ALTAR DA MINHA MADRUGADA
de
Maria Zélia Gomes
S’a dor é “parte” integrante
Da minha vida inconstante
No meu viver de solidão …
N’ altar da minha madrugada
Vai o sonho com alvorada
Ao findar a escuridão
E a vida que vai passando
Meus sonhos vão apartando
Da minha alma dia a dia
N’ altar da minha madrugada
A minha mágoa “salgada”
Desfaz-se …com a agonia!
21.03.2009
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
QUEM ÉS TU QUE ...
QUEM ÉS TU QUE …
de
Maria Zélia Gomes
Quem és tu que vens
Para me confundir?
Quem és tu que chegas
Para me enlaçar?
Se acaso nos sonhos
Me vires sorrir
Vais notar que evito
Me vejam chorar …
Quem és tu que invades
Meus pensamentos?
Quem és tu que te chegas
Sem lamentos?
Se acaso vieres
Sondar meus desejos …
Se notares a doçura
Dos meus beijos …
Irás então saber …
Meus sentimentos!
25.09.2006
SAUDADE É CASTIGO
SÃO PARA TI AS FLORES
SAUDADE ... DÓI!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sábado, 27 de novembro de 2010
ASI NACEMOS - JULIO IGLESIAS
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Lágrima de preta (Duarte Mendes)
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1975 - Duarte Mendes - Madrugada.mp4
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1984 - Maria Guinot - Silêncio E Tanta Gente
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segunda-feira, 22 de novembro de 2010
PALAVRAS AO VENTO
PALAVRAS AO VENTO
de
Maria Zélia Gomes
Lanço palavras ao vento
Numa raiva desmedida
Cansada de sofrimento
Tenho a dor e o lamento
A queimar meu pensamento
Com raiva da própria vida …
Sílabas se atropelando
Nas frases que vou falando
Pra desfazer meu tormento
Por tanto já ter sofrido
Num passado mal vivido
Lanço palavras ao vento!
06.01.2007
TEU NOME ESCREVI
TEU NOME ESCREVI
de
Maria Zélia Gomes
Teu nome escrevi no chão
Nesse chão tão poeirento
Entre as pedras da calçada
Tatuei … no coração
Teu nome sem um lamento
E fui por ti … abraçada
Teu nome escrevi na água
Com letras de nostalgia
Em poemas de … amor
E afoguei minha mágoa
Em rios de … água fria
Com reflexos do sol-pôr!
25.07.2005
SENTE-SE NO CORAÇÃO
SENTE-SE NO CORAÇÃO
de
Maria Zélia Gomes
Sente-se no coração
Como punhal, a traição
Vinda de alguém que amamos
Mas a alma sofredora
Diz ao coração que chora
Palavras que não pensamos
E o coração a sangrar
Vibra no peito a pulsar
Com raiva, tamanha dor …
No silêncio de um lamento
Vai com o vento o pensamento
E com ele … um falso amor!
21.08.2010
O MELHOR DO MEU SENTIR
O MELHOR DO MEU SENTIR
de
Maria Zélia Gomes
O melhor de meu sentir
É viver sempre a sorrir
Feliz da vida … contente
Quem dera que a idade
Só trouxesse felicidade
Ao mundo … a toda a gente
Mas meu sentir tem revezes
E por isso, quantas vezes
Me sinto só e tão triste
Mas logo mudo o semblante
Dou amor ao “semelhante”
Já que em mim … amor existe!
06.08.2010
domingo, 21 de novembro de 2010
VOU ESPERAR O VENTO
VOU ESPERAR O VENTO
de
Maria Zélia Gomes
Quero soltar o cabelo
Para que o vento ao vê-lo
Vá morrer em suas ondas
Quero que a sombra da lua
Venha com a noite nua
E o sol, com pudor, se esconda
Quero voltar a cantar
Para de novo escutar
O eco do vento norte
Vou chegar à beira-mar
Irei deitar-me ao luar
Esperando o vento forte!
08.05.2006
CAMINHO SEM RUMO CERTO
CAMINHO SEM RUMO CERTO
de
Maria Zélia Gomes
Por este chão poeirento
Onde dança o fero vento
Caminho sem rumo certo
Oiço ao longe o mar rugir
E o chão faz-me sentir
As pedras do piso incerto
Vagueio em desvario
E o vento forte e frio
Quase me arrasta no chão
A tempestade a chegar
Já não me faz despertar
Desta imensa solidão!
08.08.2010
TEU AMOR AUSENTE
CHRISTOPHER CROSS - SAILING
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sábado, 20 de novembro de 2010
SOMBRAS NA NOITE
ESTA VIDA
POESIA DE AMIZADE
POESIA DE AMIZADE
de
Maria Zélia Gomes
Vou evitar que descubram
Os meus ais e meus anseios
Talvez meus sonhos os "cubram"
E passem a devaneios
Fiz do meu peito sacrário
Dos meus sonhos de ilusão
No adro do santuário
Guardei versos d emoção
No altar da poesia
Onde reina a nostalgia
Desses versos de saudade
Vou pedir a Deus Senhor
Orando com todo o ardor
Poesia de Amizade!
18.11.2010
domingo, 14 de novembro de 2010
DIAS FRIOS DE INVERNO
DIA DE INVERNO
sábado, 13 de novembro de 2010
AO NASCER DA ALVORADA
AO NASCER DA ALVORADA
de
Maria Zélia Gomes
Ao nascer da alvorada
Eu oiço a passarada
Soltando belos gorjeios
Atrevido um raio de sol
Veio poisar no meu lençol
Só pra me beijar os seios
O raio de sol brincalhão
Aqueceu meu coração
Deixando-me já manhã alta
Eu permaneci deitada
Não pensando em mais nada
A não ser … na tua falta!
26.08.2009
ÂNSIA DO BEIJO
ÂNSIA DO BEIJO
de
Maria Zélia Gomes
Sabe-me o beijo a romã
Trazendo raios da manhã
No calor de um abraço
E na ânsia desse beijo
Nasce … um forte desejo
Causando algum embaraço …
Sabe-me o beijo a alegria
Que se solta da magia
Desse acto de beijar
E encaminho meus passos
Procurando os espaços
Que existem só para amar!
12.03.2007
ANJINHO DA GUARDA
ANJINHO DA GUARDA
de
Maria Zélia Gomes
Pra iluminar meu caminho
Tenho um Anjinho da Guarda
Para me dar seu carinho
Vou tocando pelo caminho
Mas se demora … não tarda …
Na cabecita tão linda
Tem uma auréola de luz
Anjinho de graça infinda
Com Ele eu sonho ainda
Pois Seu encanto … seduz …
Traz com Ele a alegria
No Seu clarim … melodia
Quando me vem visitar
No Seu olhar … com magia
Brota fluida a Poesia
Que declama … pra encantar!
07.01.2007
ANDORINHA
ANDORINHA
de
Maria Zélia Gomes
Preto no dorso
Branco no peito …
Assim é ela
A andorinha …
Essa tão bela
E doce avezinha
Que nos visita
Na Primavera!
Faz o seu ninho
Ali no beiral …
Mas hoje vi …
À minha porta
Na minha rua
Movimentada …
Numa caixinha
Uma avezinha …
De dorso preto …
De branco peito …
Voando lesta
Para o seu ninho!
E ali fiquei
Admirando …
O ninho tosco …
Da avezinha …
De peito branco …
De negro dorso …
Essa tão bela
E doce andorinha!
11.04.2006
AMORDAÇO A MINHA VOZ
AMORDAÇO A MINHA VOZ
de
Maria Zélia Gomes
Há barreiras entre nós
E o silêncio cala a voz
Para abafar a paixão
No calor adormecido
O amor foi esquecido
Na mais triste solidão
E na solidão tristonha
A saudade ainda sonha
Com a paixão entre nós
Olho atrás pró passado
“Ausente” bem a meu lado
E … amordaço a minha voz!
13.07.2007
ANDA À SOLTA O AMOR
ANDA À SOLTA O AMOR
de
Maria Zélia Gomes
Quero olhar o sol-pôr
Quando chegar o amor
E a lua cheia espreitar
Quero estar no areal
A brincar com o coral
Que veio pra encantar
Quero dar um beijo à lua
Quando ela se deita nua
Nas águas do mar revolto
Gaivotas esvoaçando
A brisa no ar pairando
Beijam o mar que está solto!
13.11.2006
AMOR INTEMPORAL
AMOR INTEMPORAL
de
Maria Zélia Gomes
O odor a maresia
Vem trazer, no dia a dia
Pedaços de sol ardente …
E no mar do meu encanto …
Nas águas que amo tanto …
Me deito tão docemente …
Tenho saudades do mar …
Das noites de belo luar …
Da espuma no areal …
Tenho saudades do verão …
São saudades da paixão …
Do amor intemporal!
09.05.2006
AMOR E VIDA
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
PRISIONEIRA
PRISIONEIRA
de
Maria Zélia Gomes
Prisioneira da ilusão
Que sofre o coração
Vivendo um passado
Ausente …
No dealbar da alvorada
Escuto a madrugada
Que vive no meu
Presente …
Olho o céu já clareando
Meus passos me vão
Levando
Até à beira do mar …
Prisioneira que ainda sou
Meu pensamento
Arrastou …
Desejos de soluçar …
E no meu presente arguto
O silêncio ainda escuto
Preso nas malhas da dor …
Prisioneira da saudade
Na solidão que me invade
Sou presa do desamor!
24.08.2006
PRECISO DE TE DIZER
PRECISO DE TE DIZER
de
Maria Zélia Gomes
Preciso de te dizer
Que a vida passa a correr
E que já não volta atrás
Vive o melhor que puderes
A vida, como quiseres
Porque a idade … tudo traz
Tudo traz e tudo leva
A vida passa e carrega
Muita e muita solidão
Devia assim ter pensado
A vida passou-me ao lado
Dei-lhe tão pouca atenção
Passou a vida a correr
Custa-me agora dizer
Fiz muito … e não fiz nada
Passa a vida … chega a idade
Trouxe com ela a saudade
Do tempo da mocidade …
Fiquei pela vida … marcada!
29.09.2006
POSSO NÃO TER ALEGRIA
POSSO NÃO TER ALEGRIA
de
Maria Zélia Gomes
Posso não ter alegria
Posso até não ter amor
Mas não me falta magia
Para compor poesia
Apesar do desamor
Até posso não sonhar
Já nem sequer desejar
Sentir carinho na vida
Mas tenho a minha poesia
Que me transmite acalmia
Vivo com a fantasia
De … pelo amor …
Me sentir … querida!
27.09.2006
POVO QUE LAVAS NO RIO
POVO QUE LAVAS NO RIO
de
Maria Zélia Gomes
“Povo que lavas no rio
Que talhas com teu machado
As tábuas do teu caixão” …
Era um fado que eu ouvia
E ao ouvi-lo sentia
A dor em meu coração
Nunca pude entender
O porquê do meu sofrer
Quando esse fado eu ouvia
Hoje que o tempo passou
Que a vida … me marcou …
“Vejo” triste nostalgia
Nos versos desta Poesia!
14.03.2008
PORTA ABERTA
PORQUE TE QUERO
PORQUE TE QUERO
de
Maria Zélia Gomes
Quero-te porque te quero
Mas porquê este meu querer?
Meu querer é tão sincero
Que atinge o desespero
No medo de te perder …
Porque te quero, vou querer
Na vida … o teu viver
Pra aquecer o coração
E hoje … porque te quero
No amor de amor tão fero …
Vou morrendo de paixão!
18.04.2007
PRA QUE FIQUES ENCANTADO
PRA QUE FIQUES ENCANTADO
de
Maria Zélia Gomes
Pra que fiques encantado
E pra viver sem cuidado
Coração não vás sofrer
Não procures o amor
Ele só traz desamor
Faz a alma … envelhecer
Vive a vida alegremente
Que ela passa de repente
E atrás não vai voltar
Vê a idade com magia
Vive a vida … dia a dia
E ... não pares de sonhar!
05.07.2009
PORTAS DA MEMÓRIA
PORTAS DA MEMÓRIA
de
Maria Zélia Gomes
Abri portas à memória
E recordei a história
Dum certo segredo antigo
Veio depois à lembrança
Pedaços de velha esperança
Do segredo que não digo
E a história tão bem guardada
Nas minhas recordações
Nesse baú de quimera
Lembra à alma enamorada
Segredos … de corações
Nascidos na “Primavera”
10.06.2007
PORQUE TE ENSINEI
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