quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ATROPELOS
































ATROPELOS
de
Maria Zélia Gomes

Tanto sonho atropelado
Tanto olhar despedaçado
Tanta vida sem ternura
São tantos os atropelos
Que nem mil e um desvelos
Desfazem tanta loucura

Tanto amor decepado
No peito dilacerado
Onde existe o desamor
Tanta vida sem ter nome
Onde a alma sente a “fome”
Desse mal que a consome
Que dá pelo nome … amor!
18.08.2006

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