HOJE ... QUE O "ENTARDECER" ESTÁ CADA VEZ MAIS PRÓXIMO, QUERO DEIXAR AQUI EXPRESSO TODO O MEU SENTIR ... ATÉ QUE DEUS ASSIM O QUEIRA ... Não sou ingrata com o "mundo", pela vida que não vivi ... Agradeço a DEUS tudo aquilo que me deu, na vida que já vivi!
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
HOJE NÃO ESCREVO NATAL
HOJE NÃO ESCREVO NATAL
de
Maria Zélia Gomes
Hoje não escrevo Natal
Porque a Quadra é Especial
E vai me faltando voz …
Não escrevo nem vou cantar
Somente vou caminhar
Para me juntar a vós …
A vós que cantais Natal
Com voz doce … Divinal
Louvando o Menino Deus …
Hossana… nasceu Jesus!
Nos corações brilha a Luz
Que chega dos Altos Céus!
13.12.2007
PRESÉPIO
PRESÉPIO
de
Maria Zélia Gomes
Já é noite de Natal
Chegam Anjinhos do Céu
E nesta noite de breu
Ela caiu como um véu
Com estrelas em espiral
Já nasceu o Deus Menino
Filho da Virgem Maria
A gruta, antes vazia
Tem a estrela que “alumia”
O Jesus tão pequenino
Tem a vaca e o burrinho
Os pastorinhos também
Os Magos chegam porém
E entregam à Virgem Mãe
Riquezas de presentinho
O Menino está dormindo
Rezando estava Maria
S. José que a ouvia
Via o Anjo que descia
Feliz, cantando e sorrindo
Canta Salmos de Esperança
Ornados de bela luz
E a nuvem que conduz
Traz ainda outra luz
Pra derramar na Criança
O Menino a dormitar
Ao colo de Mãe Maria
Abriu os olhos … porém
Aninhou-se em Sua Mãe
Para o rosto Lhe afagar!
23.12.2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
CHORO
CHORO
de
Maria Zélia Gomes
Choro com facilidade
Choro se sinto saudade
Ou quando tenho alegria
Choro de raiva ou de dor
Choro pelo desamor
Ou se a alma “fantasia”
Choro se lembro o passado
Fica-me o rosto molhado
Plas muitas recordações
Choro a minha mocidade
Que se foi e … hoje a idade
Faz-me chorar emoções
Choro pela falta de Paz
Pela guerra que o homem faz
Matando os irmãos seus
Foi-lhes dada inteligência
A ambição faz demência! …
Ilumina-os … meu Deus!
Choro por tudo e por nada
Fica a alma “maltratada”
Se “perco” o pensamento
Irei parar de chorar
Somente quando deixar
De ouvir … a voz do vento!
22.07.2007
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
AMOR DESMEDIDO
AMOR DESMEDIDO
de
Maria Zélia Gomes
Chora hoje o meu olhar
Perdido nesse lugar
Onde a chuva se dilui
E os olhos vão se fechando
Com essa luz se filtrando
Na claridade que flui
Chove lá fora e em meu peito
O sonho que foi desfeito
Não dá lugar à ilusão
“Chove” o meu olhar perdido
Pelo amor desmedido
Naufragando … o coração!
15.03.2007
AMAR COM CORAÇÃO
AMAR COM CORAÇÃO
de
Maria Zélia Gomes
Vou na vida caminhando
Arestas eu vou limando
Dos rochedos no meu mar
E as ondas … uma a uma
Desfazem-se em alva espuma
Para agradar … ao luar …
Vou seguindo pela estrada
Onde existe uma escada
Que conduz à ilusão …
Nesta vida há doçura
Misto de amor e ternura
Para amar com coração!
08.02.2007
ABANDONADA
ABANDONADA
de
Maria Zélia Gomes
És a saudade
Que invade
O coração
Dos amantes…
Estás constante
Cerceando,
A vida
Que em instantes,
Deixa sinais
Tão marcantes,
Fortes …
Densos …
Tão vibrantes,
Que apertam
Como garras,
Que laçam
Como as amarras
Dos barcos
Num qualquer cais!
És o grito
Lancinante
Que vibra,
Tão densamente
No coração
Mais sofrido …
És a dor …
Que alastra
Como chaga,
Tão latente …
Tu és …
A fome …
E o frio …
A brisa fresca
De Outono,
Que me deixa
Assim …
Só e triste …
Ao abandono... !!!
01.10.2005
ABRAÇA-ME
ABRAÇA-ME
de
Maria Zélia Gomes
Abraça-me …não digas nada
Ama a minha alma calada
Com amor feito paixão
Fecho os olhos … madrugada
Vai nascer a alvorada
Tenho o sol na minha mão
Aperta-me contra o teu seio
E se o amor de permeio
Reclamar da claridade
O sol virá pra brilhar
Para de amor delirar
E matar esta saudade!
26.07.2006
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
A CARTA QUE NÃO LESTE
A CARTA QUE NÃO LESTE
de
Maria Zélia Gomes
Eu já te escrevi um dia
Uma cartinha de amor
Ia nela nostalgia
Pedacinhos de magia
E restos de algum fulgor
Eram palavras sentidas
Ditadas pelo coração
Relatos … frases perdidas
Novas tristes … doloridas
Misto de dor e paixão
E a carta que te escrevi
Que não leste e que eu li
Carregada de ansiedade
Ficou amarelecida
Era um relato de vida
Só restou dela … saudade!
25.08.2006
A CAMINHO DO SOL
sábado, 5 de novembro de 2011
SABOR A SAL
SABOR A SAL
de
Maria Zélia Gomes
Tenho na boca o sabor
Do sal da minha tristeza
E na alma há a cor
Triste e fria do amor
Do mar da minha incerteza
E o sabor a sal marinho
Das lágrimas que vão correndo
Dos meus olhos de paixão …
Vão tombando pelo caminho
No coração aparecendo
Sombras que se vão esquecendo …
Nos sonhos de escuridão!
02.08.2006
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
A POESIA É MEU GUIA
A POESIA DO MAR
A POESIA DO MAR
de
Maria Zélia Gomes
Lá onde o mar se espraia
As ondas morrem na praia
Enamoradas da areia
O sol veio para aquecer
Para o mar poder ver
Os raios da lua cheia
A brisa trouxe o luar
E ali … à beira-mar
Oiço hinos de alegria
Sereias cantam melodias
Ondas tangem sinfonias
E o mar … compõe poesia!
10.07.2006
A PARTE MAIS IMPORTANTE
A PAIXÃO
A NUVEM QUE SOU EU
A NUVEM QUE SOU EU
de
Maria Zélia Gomes
Cai a chuva sem descanso
Dessa nuvem que sou eu …
E no caminho eu avanço
Nesse cantinho tão manso
Que está tão perto do céu
Cai a chuva, é madrugada
E na noite não há nada
Que preencha este espaço
Vou vivendo sem descanso
Este meu sonho bem “manso”
Embalada em teu abraço!
12.06.2007
A NOITE APÓS O DIA
A NOITE APÓS O DIA
de
Maeia Zélia Gomes
A cada dia que passa
Morre a minha vida um pouco
E neste meu mundo louco
A minha vida … deslaça
Morre a vida passa o tempo
Vai este mundo girando
E vai o tempo passando
Vai o amor acabando
Trazendo à vida tormento
A noite sucede ao dia
E à noite … a alvorada
Gira o mundo por magia
No mundo sem alegria
Nesta vida … o tudo …
É nada!
15.06.2006
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
AUSENTE ... A MEU LADO
AUSENTE … A MEU LADO
de
Maria Zélia Gomes
Talvez um dia te diga
O quanto quis ser amiga
O quanto de amor sofri
Foste cruz em minha vida
Inda me sinto perdida
Cada vez que penso em ti
Foste pra mim decepção
Porém … chora o coração
Plo tempo desperdiçado
Por incrível que pareça
Talvez um dia eu esqueça ...
“Ausente”... estás a meu lado!
21.02.2007
AS PALAVRAS NÃO BASTAM
AS PALAVRAS NÃO BASTAM
de
Maria Zélia Gomes
Já as palavras não bastam
(Que elas também se gastam…)
No silêncio de um olhar
Há momentos de emoção
Que as palavras, com razão
A alma te vão tocar
Já as palavras se calam
E as bocas já não falam
Palavras de amor ardente
Resta a saudade e … é tanta
Que esta dor na garganta
É tristeza … inclemente!
06.08.2007
AS MINHAS CONTAS
AS MINHAS CONTAS
de
Maria Zélia Gomes
Eu conto as horas
No raiar de auroras
E na noite quente
Da hora dolente
Grita a madrugada
Canta uma balada
Perdida na estrada
Do meu pensamento
Eu já conto os dias
E conto alvoradas
E as alegrias
Risonhas … vadias …
Da minha ansiedade
Arrastam a idade
Também a saudade
Pura … de magia
E faço poesia
Que irá … um dia …
Contar … meu lamento!
04.08.2006
NÃO FUJAS DO AMOR
APENAS ESTA NOITE
AO SOL DE OUTONO
AO SOL DE OUTONO
de
Maria Zélia Gomes
Ao sol de Outono me exponho
Fecho os olhos e sonho
Com o calor do Verão
Mas o Verão … é passado
Está o Outono a meu lado
Que chegou de sopetão
Embora o sol esteja quente
O que o meu corpo sente
É o anunciado frio?
Oh meu Deus se ainda agora
O Verão se foi embora
Levou o calor “na hora”
Aí está … o frio sombrio!
21.09.2009
ALMAS AUSTERAS
ALMA DE MULHER
ALMA DE OUTONO
AINDA OIÇO A TUA VOZ
AINDA OIÇO A TUA VOZ
de
Maria Zélia Gomes
Ainda sinto em meu pensamento
Os beijos de promessas em segredo
Os beijos que levaste e deste ao vento
Ao lançares a minha vida em degredo
Sinto-me nua … perdida a razão
E me perdi … ao dar-te o coração
Quanto mal fiz e disso me arrependo
Foste tudo … o melhor em minha vida
Oiço a tua voz … chamar-me “querida” ...
Esquece-me de vez … não estou à venda!
04.11.2006
terça-feira, 25 de outubro de 2011
ASAS AO VENTO
ASAS AO VENTO
de
Maria Zélia Gomes
Emprestei as
Asas minhas ...
Ao vento que
É meu amigo...
E as asas
Levezinhas...
Lindas, belas ...
Tão branquinhas...
Deram ao vento ...
Abrigo!
E as avezinhas
No Céu ...
Pairaram
Só para ver ...
O Céu que
À noite
É de breu ...
Cobrindo estrelas
Com véu ...
A lua cheia
A nascer!
26.11.2006
BOA NOITE ESCURIDÃO
BOA NOITE ESCURIDÃO
de
Maria Zélia Gomes
Boa noite, escuridão
Venho trazer solidão
Que me aperta no peito …
Podias presentear
A minh’alma com luar
Se ele estivesse “a jeito” …
Tu escondeste o luar …
Impediste-o de brilhar
Como eu desejaria …
Vais ter de adormecer …
Porque agora é meu querer
Cantar-te … em poesia!
09.01.2007
BONOMIA
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
VOZES DO MAR
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
EU QUERIA SER
EU QUERIA SER
de
Maria Zélia Gomes
Eu queria ser a luz da bela lua …
Ser do mar … o odor da maresia …
Poder nele me deitar, assim tão nua …
Poder com ele rimar … ser poesia!
Queria ser do amor o teu amor …
Queria ser o teu profundo olhar …
Seres em mim um sonho encantador …
No teu leito ser eu … amor de amar!
Queria ser p’ra ti porto de abrigo …
Como batel, buscando protecção …
Queria ver em ti, o ombro amigo …
Viver contigo amor … louca paixão!
25.06.2006
EU SOU ESTRELA
EU SOU COMO SOU
EU SOU COMO SOU
de
Maria Zélia Gomes
Fui menina … sou mulher
Sou avó porque Deus quer
Dar-me essa felicidade
Não nasci em berço de ouro
Mas guardo como tesouro
Este sentir … lealdade
Há muito passou o tempo
De agruras e tormento
De dores e de agonia
Passaram anos e … a sós …
Silêncios em minha voz
Deram espaço … à poesia
Deixei minha alma chorar
Fui em busca dum lugar
Feito de sensibilidade
Deparei com a luz do dia
Escrevi minha poesia
Abri a porta à saudade!
29.03.2007
terça-feira, 9 de agosto de 2011
NASCE O FADO EM MIM
NASCE O FADO EM MIM
de
Maria Zélia Gomes
O fado nasce em mim
Como a flor num jardim
Como o poema na mente
Só a vida pra entender
Que o tempo passa a correr
Que se vai … rapidamente
Corre o tempo … corre a vida
Corre o vento sem medida
Tudo corre sem cessar
Corre o pranto de vencida
Que esta vida dolorida
Aos poucos vai se apagar!
04.11.2006
NÃO TE QUERO NO MEU CAMINHO
NÃO TE QUERO NO MEU CAMINHO
de
Maria Zélia Gomes
Não te quero no meu caminho!
Agora que estás sozinho
Lembraste que eu existia …
Podes voltar pra onde estavas
Ou ainda esperavas
Que a minha alma te amaria?
Sou feliz, mesmo sem ti
Se de amores me perdi
Em tempos que já lá vão
Do passado nada resta
Deito fora o que não presta
Não me fazes falta … não!
19.07.2009
NÃO VIVO SEM POESIA
sexta-feira, 29 de julho de 2011
AMO A VIDA DO MEU JEITO
AMO A VIDA DO MEU JEITO
de
Maria Zélia Gomes
Amo a vida do meu jeito
Neste presente perfeito
Onde não há solidão
Minha alma vai despontar
Que a vida me vai levar
Bem pertinho do luar
Onde habita a perfeição
E o vento que é meu amigo
Irá levar-me consigo
Afastando infelicidade
Amo a vida do meu jeito
Que, por um triste defeito
Ainda albergo no peito
Resquícios de uma saudade!
10.01.2009
AMIGOS EU VOU QUERER
AMANHECEU
ABRACEI A POESIA
ABRACEI A POESIA
de
Maria Zélia Gomes
A ansiedade chegou
E logo me perguntou
Que fiz eu da minha vida …
Lembrei-lhe que a saudade
Que foi em mim realidade
Foi embora desabrida!
Em seu lugar animada
Trazida pela madrugada
Chegou a doce alegria …
Esqueci o sofrimento …
Pus de parte o desalento …
Abracei-me à poesia!
06.03.2006
A VOZ DO MAR
sexta-feira, 8 de julho de 2011
PAZ EM MIM RENASCIDA
PAZ EM MIM NASCIDA
de
Maria Zélia Gomes
Corre por dentro de mim
Como rio sem ter fim
Esta Paz em mim nascida
Corre louca, qual corcel
Como no mar o batel
Como a luz que me dá vida
E a Paz em mim nascida
No limiar desta vida
Ousadia a amanhecer
É fruto de muito bem
No meu coração de mãe
No meu corpo de mulher!
08.03.2010
NAS MINHAS MÃOS VAZIAS
NAS MINHAS MÃOS VAZIAS
de
Maria Zélia Gomes
Nas minhas mãos vazias há tristeza
Num misto de queixume e nostalgia
E a brisa que me toca com leveza
Traz no seu dorso a firme certeza
Que a tristeza … vira poesia!
Poesia nasce dentro de mim
Como flores que crescem num jardim
Se delas eu cuidar com muito amor
A dor que habita em minhas mãos vazias
É fruto de experiências tão sombrias
Que me trouxeram somente … desamor!
05.05.2011
NOS BRAÇOS DO TEU SORRISO
NOS BRAÇOS DO TEU SORRISO
de
Maria Zélia Gomes
Sonhando ... voei ... voei ...
Leve ... solta ... negligente
Mas as asas não usei
Somente o céu fitei
Dum azul ... resplandecente
As asas que não pedi
Nascidas porque nasci
Já delas eu não preciso
No meu sonho de encantar
Sem asas ... pude voar ...
Nos braços do teu sorriso!
28.04.2010
sábado, 2 de julho de 2011
NO LIMIAR DA VELHICE
NO LIMIAR DA VELHICE
de
Maria Zélia Gomes
No limiar da velhice
(Poderá parecer tolice…)
Mas busco serenidade
Recordo ainda a paixão
Que não foi mais que ilusão
E que me trouxe saudade
Um risco na noite escura
Feito por estrela pura
Que caiu no mar deserto
As águas logo pararam …
Para a estrela olharam
E sua luz ocultaram
Neste mar … aqui tão perto!
05.02.2007
NO MAR DO TEU AMOR
CONTO OS DIAS
CONTO OS DIAS
de
Maria Zélia Gomes
Conto os dias,conto as horas
Buscando a luz das auroras
Receando … te perder
Nesta vida atribulada
Tudo na vida … é nada
Não se tem ... o que se quer
Conto o tempo passado
E fico assim … de lado
Olhando o amanhecer
Abraço a alvorada
Na vida … o tudo é nada
Nada mais tenho … a perder!
01.11.2007
CHAMEI UMA ESTRELA
CHAMEI UMA ESTRELA
de
Maria Zélia Gomes
Antes de adormecer
Pela janela fui viver
O céu pejado de estrelas
E descobri que havia
Uma estrela que luzia
Mais brilhante do que velas
Chamei-a pra que viesse
E alegria trouxesse
À minha noite vazia
Ela veio de mansinho
Beijou-me com seu carinho
E … nasceu esta Poesia!
06.05.2007
CENTELHAS DE AMOR
CENTELHAS DE AMOR
de
Maria Zélia Gomes
Há na vida alguns momentos
Momentos que são magia
São instantes de alegria
Outros há de nostalgia
Que trazem encantamentos
Na vida também existe
Alguns momentos de dor
Quando as centelhas de amor
Perdem todo o seu fulgor
O coração fica triste
E de viver … ele desiste!
17.07.2006
AS TUAS CARTAS DE AMOR
AS TUAS CARTAS DE AMOR
de
Maria Zélia Gomes
Ao meu baú renascença
Pedi-lhe para ter licença
De a sua tampa abrir …
Abri-o e … a um canto
Fui encontrar, com espanto
Algo que me fez sorrir …
Um sorriso de tristeza
Que me trouxe a certeza
Que ainda sofro de amor
Nesse cantinho arrumado
Estava um “maço” atado
Com tuas cartas de amor …
Desatei a medo o maço
Enrolei nas mãos o laço
Que as estava a prender …
Peguei nas cartas de amor
Apesar da minha dor …
Rasguei-as! … não quero sofrer!
19.11.2007
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