domingo, 7 de março de 2010

RIO DE ÁGUAS PURAS




RIO DE ÁGUAS PURAS
de
Maria Zélia Gomes

Águas puras, cristalinas
Descendo pelas vertentes …
Pulam, saltam, quais meninas
Tão traquinas … inocentes …
São as águas do ribeiro
Que vai correndo ligeiro
Sem escolher o destino
É o riacho sinuoso, alegre
Tão desejoso … de deixar
De deixar de ser menino …
Rio claro tão brilhante
Vais passando e neste instante
Quedo-me aqui a pensar …
Que nasceste lá na serra
Matas a sede ao sedento
E aqui, onde me sento …
Olhando o teu caminhar
Vou contigo em pensamento
Levo comigo o alento
Para te ver espraiar …
Lá longe … no imenso mar!
22.04.1995


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