quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

RIO DE ÁGUAS PURAS



RIO DE ÁGUAS PURAS

de
Maria Zélia Gomes


Águas puras, cristalinas
Descendo pelas vertentes …
Pulam, saltam, quais meninas
Tão traquinas … inocentes …

São as águas do ribeiro
Que vai correndo ligeiro
Sem escolher o destino
É riacho sinuoso 
Alegre tão desejoso … 
De deixar de ser menino …

Rio claro tão brilhante
Vais passando e neste instante
Quedo-me aqui a pensar …
Que nasceste lá na serra
Matas a sede ao sedento

E aqui, onde me sento …
Olhando o teu caminhar
Vou contigo em pensamento
Levo comigo o alento
Para te ver espraiar … 
Lá longe … no imenso mar!

       22.04.1995

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