de
Maria Zélia Gomes
Em noites de neblina o mar se entrega
No balanço das ondas uma a uma
O eco do silêncio é que me leva
A entregar mágoas, em sua espuma
Entre altas vagas singram caravelas
E o mar que era azul ficou cinzento
Lá no cimo, no céu, não brilham estrelas
E a tempestade uiva com o vento
É noite e a escuridão se faz presente
E a tempestade grita, qual demente
Que enredada está em seu lamento …
As vagas com fragor se desfazendo
Levam pra longe as mágoas que, morrendo
Carregam a saudade … com o vento!
08.01.2009
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