segunda-feira, 2 de julho de 2012

O ECO DA MADRUGADA


O ECO DA MADRUGADA





de


Maria Zélia Gomes






No patamar da escada


Há silêncio e nostalgia …


Há nele … uma estrada


Que se perde na enseada


Num círculo só de magia …


Há um poema de dor


De uma dor que não dói


Há no silêncio pudor


No eco do desamor


De um amor que corrói …


Vulcão de silêncio e pranto


Nesse obscuro recanto


No vão estreito da escada


Vem o vento agonizante


E o silêncio é um instante


No eco da madrugada!




26.02.2007

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